Amor à primeira prática. Como um grande amor, que entra nas nossas vidas inesperadamente, que a nossa alma inspira demoradamente, cuja essência flui calorosamente entre asanas e respirações, o corpo esboçando movimentos vigorosos, por entre filamentos cristalinos de luz matinal, que timidamente flutuam pela shala, frescos e revitalizantes. As sombras de corpos dançantes pincelam as paredes claras, ouve-se o silêncio e entre silêncios ouvem-se os sopros do ser, ouve-se a mente purificada, ouve-se amor.
O dia nasce sem pressas no alto da cidade, embelezado pelo verde do parque e pela ténue agitação das ruas quase despidas. Enquanto uns praticam dedicados, outros vêm as suas posturas elegantemente corrigidas pelas mãos ágeis e sábias da querida professora, em gestos cuidados e sempre com um sorriso terno e afável desenhado nos lábios. Outros ainda, relaxam serenamente em savasana. terminando desta forma profunda um despertar de gratidão e amor.
A prática harmoniosa é amor, o espaço amplo, límpido e acolhedor é amor, os alunos devotos são amor, a professora atenta e gentil é amor. Sri Patthabi Jois é amor. Ashtanga Vinyasa é amor.
Um amor inesperado e tão bom.
[Um sorriso aos (quase) trinta ]
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